No dia 30 de Outubro, familiares de Roseli Pereira Rodrigues registraram uma ocorrência de desaparecimento do mesmo. Os policiais do SEVIC passaram a investigar o caso e descobriram que ROSIEL havia sido visto pela última vez numa residência, localizada na Avenida Dos Estados, bairro Tamandaré, onde reside Marciel dos Santos de Oliveira.
No dia 23 de Novembro a equipe do SEVIC, com autorização de familiares, adentrou no quarto de Marciel e constataram que havia no local, manchas de sangue, mas ele alegou ser sangue de uma mucura que havia matado dias atrás. Ele levantou mais desconfiança dos policiais quando espontaneamente, sem ser interrogado disse: “eu não matei ninguém; faz tempo que eu não vejo o Rosiel”.
Ontem a tarde (24), a perícia técnica compareceu no local e constatou que as manchas no quarto de Marciel se tratavam de sangue humano. Os policiais conseguiram prender o acusado numa residência na Avenida Benjamin Constant, no Boca Negra. Ele foi conduzido à delegacia de polícia, onde confessou que havia cometido homicídio contra Rosiel Pereira Rodrigues.
Versões do crime.
Durante o interrogatório na delegacia de polícia, Marciel confessou, que na noite do dia 30 de Outubro, fez uso de substância entorpecente na Praça Jorge Teixeira, juntamente com alguns amigos. Na madruga do dia 1º de Novembro foi para casa de bicicleta e ao chegar deparou-se com ROSIEL no interior da casa, de posse um aparelho micro system, visivelmente embriagado.
Assustado com a presença de Rosiel, o homicida se apossou de uma mão de pilão e desferiu-lhe um golpe fatal na cabeça. De acordo com a primeira versão do criminoso, na madrugada do dia 1º de Novembro, o acusado decidiu jogar o corpo no Rio Mamoré, utilizando para isso um carrinho de mão. Ele disse que havia levado o corpo até a Praia do Acácio e atirado o mesmo no rio.
A confissão de Marciel não convenceu os policiais do SEVIC, que na data de hoje (25) continuaram com as investigações. Uma testemunha anônima relatou que Marciel, um dia antes do crime, teria dito que iria matar alguém e enterrar no fundo do quintal.
Os policiais foram até a residência de Marciel, no bairro Tamandaré, e no quintal, sob um monte de lixo, localizaram o corpo da vítima que estava enterrado a cerca de 20 cm de profundidade, já em avançado estado de decomposição. Após a realização dos trabalhos periciais no local, o corpo foi retirado pelos bombeiros e encaminhado ao cemitério Santa Cruz, onde foi realizado o exame de necropsia. Em seguida, a família realizou o sepultamento. O delegado, Milton Santana, solicitou a prisão preventiva de Marciel.